Pular para o conteúdo principal

FDTE mostra como as empresas, organizações e empreendimentos podem economizar energia


Fonte: Portal Fator Brasil - 10.09.2011
São Paulo - Hoje em dia, é possível dimensionar o uso de energia elétrica nas empresas, indústrias, condomínios e outros empreendimentos a partir de metodologias que resultam em economia. A busca pela eficiência energética, ou seja, a redução de gastos com energia a partir do entendimento de cada espaço, da necessidade de cada empreendimento, da adoção de máquinas e equipamentos em condições de consumo energético mais favorável, entre outras ações, tem sido uma constante, não apenas pela economia energética em si, mas pelo menor uso dos recursos e sustentabilidade, como também pela questão financeira.

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reconhece a importância do tema e, com base na Lei 9.991/2000, instituiu que as distribuidoras de energia aplicassem, anualmente, no mínimo 0,5% de sua receita operacional líquida em ações de eficiência energética. Entre março de 2008 e junho de 2011, a iniciativa contabilizou 774 projetos das concessionárias e registrou uma economia de energia da ordem de 1,82 milhão de megawatthora/ano (MWh/ano). A demanda por profissionais capacitados para atuar neste segmento é grande e ainda tem muito a crescer, especialmente com as grandes obras de infraestrutura que marcarão o Brasil nos próximos anos, já que estas devem apresentar um plano de eficiência energética.

Assim, a Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE), interessada no aprimoramento dos profissionais ligados à engenharia e com o objetivo de promover a qualificação para a atuação neste mercado, iniciará, no dia 13 de setembro, o curso “Eficiência Energética em Organizações e Empreendimentos”. As aulas abordam conceitos fundamentais da gestão energética, bem como métodos de medições de consumo e benefícios gerados pela prática. ”O curso vai falar sobre as fontes de energia e o consumo energético de equipamentos e, assim, levar conhecimentos práticos para que o participante possa sugerir intervenções que gerem economia”, disse Jayme Sillos Rosas Junior, gerente de cursos da FDTE.

Destinado a engenheiros, gestores ambientais, administradores e profissionais de facilities, entre outros, o curso oferece uma extensão ao conhecimento profissional, por meio de aulas teóricas, estudo de cases e visitas técnicas. As relações entre o investimento nos equipamentos, o retorno financeiro obtido e a economia gerada também serão amplamente discutidas. “Já tivemos casos em que o redimensionamento da estrutura energética de uma empresa gerou economia de mais de 50%. É isso que pretendemos mostrar na prática”, afirmou Jayme Sillos.

O curso aborda desde as matrizes energéticas e os modelos de distribuição, até questões de normatização e legislação sobre o assunto, bem como conceitos de Medição & Verificação e o trabalho realizado pelas Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ESCOs). Coordenadas pelo Prof. Dr. Eduardo Ioshimoto, do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Poli/USP, as aulas apresentarão maneiras de aplicar os conceitos de eficiência energética em sistemas elétricos, de iluminação, ar condicionado, motores elétricos, entre outros.

A FDTE é uma instituição voltada para apoiar as atividades desenvolvidas pela Universidade de São Paulo (USP). Desde a sua criação, em 1972, a FDTE participou de mais de 1.100 projetos de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em todos os campos da engenharia, para empresas do setor público e privado. Na área de energia, a fundação atua em projetos em parceria com grandes entidades privadas, além de outros ligados às agências governamentais do setor. Entre as ações, a entidade desenvolveu o primeiro balanço energético brasileiro, em 1974, modelo até hoje utilizado pelo Ministério de Minas e Energia.

O curso, de 42 horas/aula, terá início em 13 de setembro, na sede da FDTE.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Blog apoiado pela Siemens discute os principais desafios das grandes cidades

Fonte: Assessoria de imprensa da Siemens - 28.09.2009 Brasil - As mudanças globais apontadas pelo estudo "Desafios das Megacidades", desenvolvido pelas consultorias GlobeScan e MRC McLean Hazel, abriram espaço para a discussão de soluções para problemas como consumo de energia, transporte, moradia e emprego. O blog www.odesafiodasmegacidades.com.br , apoiado pela Siemens, discute temas como energias renováveis, eficiência energética, urbanização, crescimento sustentável e outras problemáticas presentes no crescimento das metrópoles e mostra como o desenvolvimento de novas tecnologias podem ajudar a solucionar os obstáculos do dia a dia de quem vive nas grandes cidades.

Veja como a Seleção Natural e Genética influenciam a Inteligência Artificial.

Rodrigo Regis Dentre várias técnicas de Inteligência Artificial existentes, hoje, vamos falar do Algoritmo Genético. O  Algoritmo Genético  ( AG ) é uma  t écnica  de busca utilizada na ciência da computação para achar soluções aproximadas para problemas de otimização e busca, inspirados nos mecanismos de seleção natural (Teoria da Evolução) e genética.  Eles combinam um mecanismo de valorização dos “melhores” indivíduos, ou dos mais adaptados ao objetivo em questão, com uma estrutura para combinar e “reproduzir” aleatoriamente estes indivíduos, criando uma nova população. Assim, a cada geração, um conjunto de novos indivíduos é criado utilizando-se informações contidas na geração passada. Os Algoritmos genéticos são implementados  em computadores em que uma população são representações abstratas de uma problema e os melhores indivíduos, dessa população, são selecionados para cruzamento. A evolução geralmente se inicia a partir de um conjunto de soluções criado aleatoriamente

Somos a média das pessoas que mais convivemos. O Homem é produto do meio?

Muitos filósofos e sociólogos já falaram estudaram de certa forma esse tema, mas [dentro de minha memória, que diga-se de passagem anda falhando ultimamente] me recordo de dois. O primeiro, Jean-Jacques Rousseau um grande influenciador do Iluminismo, bem como da Revolução Francesa. Este suíço influenciou Kant, Adam Smith [Pai do liberalismo], Nietzsche, entre outros. Para ele, “ o ser humano é melhor quando está mais próximo da natureza ” e continua “ quanto mais distante o ser humano se encontra da natureza, mais corrompido ele fica ”, isto é, o meio corrompe o homem, logo ela é produto do meio. O segundo, Karl Marx [ este, pelo menos, de nome muito conhecido],  dizia    " A existência precede a essência "; nenhum ser humano nasce pronto, mas o homem é, em sua essência, produto do meio em que vive, que é construído a partir de suas relações sociais em que cada pessoa se encontra.  Lembro-me de debates homéricos na escola, mas isso não vem ao caso. Já fui perguntado muitas v