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2016 está batendo na porta, o que nos reserva?

É preciso compreender que a maneira habitual de enfrentar os desafios, tentando mudar tudo e todos, não dá certo, pois não atinge a raiz do problema: a negatividade alojada em nossa mente que são os hábitos egoístas. Tentamos mudar ou corrigir os outros, converte-los à nossa maneira de ver as coisas, e nos sentimos muito espertos quando temos êxito. Tentar mudar o mundo sem mudar a nossa mente é como tentar limpar o rosto sujo que vemos no espelho esfregando o vidro.

Só podemos alcançar a felicidade e paz através da purificação dos venenos da mente: a ignorância, a raiva, o apego, a inveja e o orgulho.
Desejo que em 2016 nos libertemos desses venenos e que aceitemos as diferenças em todos os aspectos.

Desejo que todas as nossas motivações sejam puras e em prol do bem comum, isto é, sem o interesse próprio, apego ou aversão. Que a nossa capacidade de ajudar não esteja limitada ao interesse próprio, pois o apego ao “eu” estabelece uma barreira entre o “nós”. Nunca se esqueça que o apego e a aversão são como demônios xilópagos; são como os dois lados da mesma moeda.
Que nós nunca esqueçamos que: a intenção de auxiliar uma pessoa, da qual você se compadece, pode ficar comprometida pela aversão sentida por quem a prejudicou, ou pelo desejo de lucrar ou obter algo em troca. Ao invés de você semear o amor e compaixão, irás semear o oposto.
Desejo que nós alcancemos a equanimidade, que consiste em ter a mesma consideração por todos os seres; a compaixão, que é o desejo de que todo o sofrimento acabe; o amor, a aspiração de que todos os seres encontrem felicidade temporária e definitiva; e a capacidade de nos regozijarmos com o êxito dos outros. A equanimidade, a compaixão, o amor e a alegria são as chamadas 4 qualidades incomensuráveis.
Que Deus nos cubra de sabedoria e discernimento para alcançar esses objetivos em 2016!

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