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Nove previsões para o setor de TI até 2015

Fonte: ComputerWorld - 04.02.2010
Brasil - A consultoria Gartner preparou uma lista com nove previsões para o setor de TI entre 2010 e 2015. De acordo com os analistas, as avaliações envolvem mudanças no enfoque das organizações e das pessoas em relação à tecnologia. Veja a lista a seguir:

1- Até 2012, 20% das empresas não terão ativos de TI - Virtualização, cloud computing e profissionais usando sistemas de desktops e notebooks em redes corporativas são algumas das inúmeras tendências que vêm impulsionando o movimento de redução dos ativos de hardware de TI. A necessidade de hardware de computação, seja nos datacenters ou nas mesas dos funcionários, não desaparecerá. Mas o Gartner avalia que se a propriedade do hardware passar para terceiros, haverá mudanças em toda a indústria. A consultoria avalia que os orçamentos empresariais de TI vão se contrair ou serão realocados para projetos mais estratégicos; a equipe de tecnologia será reduzida ou reeducada para atender a novas exigências.

2- Até 2012, as companhias de serviços de TI centralizadas na Índia vão representar 20% dos principais agregadores em nuvens do mercado - As empresas indianas vão consquistar posições de mercado e níveis de confiança estabelecidos para explorar modelos de crescimento de receitas não lineares. Essas companhias também direcionarão esforços de pesquisa & desenvolvimento especialmente na área de computação em nuvem. O trabalho coletivo dos fornecedores centralizados na Índia representa um segmento importante dos agregadores em nuvens do mercado, que oferecerão opções de terceirização que viabilizem nuvens - também conhecidos como cloud services.

3- Até 2012, o Facebook vai se tornar o hub para integração de redes sociais e socialização Web - Por meio do Facebook Connect e outros mecanismos similares, o Facebook dará suporte e terá papel fundamental no desenvolvimento da web social distribuída e interoperável. Com o contínuo crescimento do Facebook, essa interoperabilidade será crítica para o sucesso e a sobrevivência de outras redes sociais, canais de comunicação e sites de mídia. Outras redes sociais (incluindo o Twitter) vão continuar a evoluir, buscando maior adoção e especialização com áreas de comunicação e conteúdo, mas o Facebook representará um denominador comum a todas elas.

4- Até 2014, a maioria dos cases de negócios de TI vai incluir os custos da correção do carbono - Virtualização de servidores e gerenciamento da energia de desktops trazem redução de custos com energia e essas economias podem ajudar a justificar os projetos. A incorporação dos custos do carbono aos negócios fornece mais uma medida das economias e prepara a organização em relação ao seu impacto de carbono. Pressões econômicas e políticas para demonstrar responsabilidade pelas emissões de dióxido de carbono vão forçar mais empresas a quantificar os custos do carbono nos seus negócios e fornecedores terão de fornecer estatísticas sobre o ciclo de vida do carbono de seus produtos ou encarar a erosão de sua participação no mercado. A incorporação dos custos do carbono nos negócios vai apenas acelerar levemente os ciclos de substituição. Uma estimativa razoável para o custo do carbono em operações típicas de TI seria um ou dois pontos porcentuais dos custos gerais. Portanto, a prestação de contas sobre o carbono vai, provavelmente, alterar o market share, mas não o tamanho do mercado.

5- Em 2012, 60% das emissões de gases estufa na vida total dos PCs terão ocorrido antes que o usuário ligue a máquina pela primeira vez - Durante seu ciclo de vida, um PC típico consome 10 vezes seu próprio peso em combustíveis fósseis, mas cerca de 80% do uso energético total de um computador ocorre durante sua produção e transporte. A maior consciência entre os compradores e aqueles que influenciam a compra, a maior pressão dos rótulos ecológicos (eco-labels), as crescentes pressões de custo e a pressão social alertaram a indústria de TI para o problema das emissões de gases estufa. A consciência ambiental e a pressão legislativa vão aumentar o reconhecimento das emissões de dióxido de carbono na produção e nas atividades de uso. Os provedores de tecnologias devem prever que terão de fornecer dados sobre as emissões de dióxido de carbono para um número crescente de clientes.

6- Até 2015, o marketing pela internet será regulamentado, controlando mais de US$ 250 bilhões em gastos mundialmente - A pressão por uma maior prestação de contas significa que a reação de consumidores incomodados provavelmente vai direcionar a legislação para regulamentar o marketing pela internet. As companhias que focam a internet primariamente com objetivos de marketing deverão se ver impedidas de comercializar com os clientes de forma eficaz, ficando em desvantagem competitiva quando as novas leis entrarem em vigor. Apesar do alto crescimento, os fornecedores que concentram-se unicamente e vendem predominantemente soluções de marketing via internet vão se defrontar com um mercado em declínio, pois as companhias vão dirigir os fundos de marketing a outros canais para compensar.

7- Até 2014, mais de 3 bilhões de pessoas poderão realizar transações eletronicamente via celulares ou internet - As economias emergentes verão rapidamente o crescimento da adoção de celulares e da internet até 2014. Ao mesmo tempo, progressos em pagamentos, comércio e operações bancárias via dispositivos móveis estão facilitando as transações eletrônicas via celular ou Internet no PC. A combinação dessas duas tendências cria uma situação na qual uma maioria significativa da população adulta do mundo vai poder efetuar transações eletrônicas até 2014. O Gartner prevê que, até 2014, haverá uma taxa de penetração de dispositivos móveis de 90% e 6,5 bilhões de conexões móveis. A penetração não será uniforme, pois continentes como a Ásia (excluindo-se o Japão) verão uma penetração de 68% e a África, 56%. Embora nem todas as pessoas que tenham um celular ou acesso à internet vão efetuar transações eletrônicas, cada uma delas poderá fazer isso. As transações em dinheiro continuarão a ser dominantes nos mercados emergentes até 2014, mas as bases para as transações eletrônicas estão em andamento para a maioria do mundo adulto.

8- Até 2015, o contexto será tão influente para serviços móveis de consumo e relacionamento quanto mecanismos de busca são para a web - Enquanto a busca fornece a “chave” para organizar informações e serviços para a web, o contexto será a “chave” para oferecer experiências personalizadas por meio de smartphones ou qualquer interação que um usuário final tenha com a tecnologia da informação. Os sistemas de busca são centrados na criação de conteúdo que chame a atenção e possa ser analisado. O contexto vai se concentrar em padrões de observação, particularmente localização, presença e interações sociais. Embora a busca tenha sido baseada em um conjunto de informações da web, os serviços enriquecidos com contexto vão, em muitos casos, pré-propagar ou extrair informações para os usuários. A posição mais poderosa no modelo de negócios de contexto será a de provedor de contexto. Provedores de Web, dispositivos, plataformas sociais, serviços de telecomunicação, fornecedores de software e de infraestrutura de comunicação vão competir para serem provedores de contextos significativos nos próximos três anos. Qualquer fornecedor da web que não se torne um provedor de contexto arrisca-se a ceder a propriedade efetiva do cliente a outro provedor de contexto, o que vai impactar os negócios clássicos e móveis dos fornecedores.

9- Até 2013, os telefones celulares vão ultrapassar os PCs como dispositivo mais comum para acesso à web - De acordo com as estimativas do Gartner, o número total de PCs em uso chegará a 1,78 bilhão de unidades em 2013. Até 2013, a base instalada combinada de smartphones e telefones equipados com navegadores vai ultrapassar 1,82 bilhão de unidades e, dali em diante, será maior do que a base instalada de PCs. Tipicamente, os usuários de dispositivos móveis estão preparados para dar menos cliques em um site web do que os usuários que acessam em um PC. Embora um número crescente de sites e aplicações baseadas na web ofereça suporte para dispositivos móveis pequenos, muitos ainda não o fazem. Os sites que não forem otimizados para formatos de tela menores vão se tornar uma barreira de mercado para seus proprietários - muito conteúdo e muitos sites terão que ser reformatados/reconstruídos.

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