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Uma casa totalmente conectada

Fonte: O Povo Online - 10.01.2011

Estados Unidos - Imagine receber uma mensagem no celular avisando que "o suco está quase acabando" vinda da própria embalagem do produto. Esta é só mais uma das novidades apresentadas no maior evento tecnológico do mundo.

Da cozinha ao banheiro, toda a casa entra progressivamente na era “conectada”, com aparelhos “inteligentes” permitindo ajustar o consumo de energia e acompanhamento à distância.

“Os aparelhos inteligentes não impõe novas rotinas, pelo contrário, são discretamente inteligentes”, acrescentando aos objetos de uso familiar novas possibilidades, explicou Cédric Hutchings, diretor-geral da Withings.

Essa pequena empresa francesa chamou atenção no grande salão do Consumer Electronics Show (CES) de Las Vegas, no Oeste dos Estados Unidos, com aparelhos modestos: balanças, tensiômetros ou aparelhos de vigilância do quarto das crianças, com monitores ou telefones.

Eles podem assim transmitir, armazenar e analisar os dados recolhidos, e até no caso do “babá eletrônica”, serem controlados a distância.

De forma geral, todo o setor de eletrodomésticos arrumou lugar este ano no CES, como marcas famosas como General Electric, apresentada pela primeira vez em mais de 30 anos, bem como a americana Kenmore ou ainda a coreana LG: máquinas de lavar roupas, secadoras, geladeiras, fornos, aquecedores de água... todos esses aparelhos prometem programações fáceis e, sobretudo, a possibilidade de melhorar o consumo de eletricidade.

A que mais impressionou foi a empresa Fulton, fornecedora de grandes marcas. Ela apresentou os novos avanços de sua tecnologia eCoupled, que anuncia a possibilidade de administrar os armários de cozinha como uma mercearia high-tech, graças a transmissores colocados nas embalagens: informações como “o suco de laranja está quase acabando” ou “os iogurtes vão estragar em breve” poderão ser vistas de seu celular.

Para Joseph McGuire, presidente da associação americana do setor AHAM, essas inovações beneficiam “de um grande apoio em nível federal”, como, por exemplo, de créditos tributários em favor dos aparelhos de menor consumo. Mas “será o consumidor que determinará o sucesso deles”, sendo a economia de eletricidade a principal motivação.

Nos próximos anos, quando os “medidores inteligentes” se tornarem comuns e o setor tiver entrado em acordo sobre uma ou duas normas gerais para circular informações de um aparelho para o outro, os fabricantes prometem desenvolver aparelhos para evitar os picos de consumo.

Além da característica “conectada”, os aparelhos da Kenmore e da LG já estão equipados com uma tecnologia que permite que o serviço pós-venda analise um mau funcionamento ou uma pane à distância, com a transmissão de um sinal sonoro por telefone, sem deslocamento. O processo de conserto é assim otimizado e simplificado.

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