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Eficiência energética deve focar esforços no setor industrial, diz EPE

Fonte: Agência CanalEnergia - 03.09.2009

Brasil - As políticas públicas de eficiência energética devem focar esforços no setor industrial. A afirmação é do superintendente de estudos econômicos e energéticos da Empresa de Pesquisa Energética, Ricardo Gorini. "Hoje sabemos que eficiência energética é a segunda fonte mais importante que o Brasil tem para atender à demanda, e 65% do nosso consumo estão na indústria e nos transportes, que, portanto, devem ser o nosso foco. O executivo participou de evento para grandes consumidores de energia, realizado em São Paulo, na semana passada.

Segundo projeções da EPE, até 2030 o Brasil deverá conservar 206,8 TWh e a estimativa pressupõe o ritmo natural da eficiência energética no Brasil medido entre 1984 e 2004, através da troca regular de tecnologias, ações por corte de custo e os planos já implementados pelas empresas. No entanto, segundo Gorini, se contabilizar as possibilidades advindas de novas políticas públicas, o número pode ser ainda maior. "Temos potencial econômico, técnico e de mercado", afirmou.

A Abrace também esteve presente no evento e cobrou do governo uma solução para a venda de excedentes de consumidores livres, feita pelo Preço de Liquidação das Diferenças, o que vai contra os caminhos da eficiência energética, segundo Marcus Vinícius Gusmão Nascimento, representante da Associação. "A energia para a indústria no Brasil é uma das mais caras do mundo, com cerca de 50% do custo final advindos de tributos e encargos. E ainda assim, os grandes consumidores não podem vender ou partilhar seu excedente livremente". Participaram ainda do evento representantes da Abesco, da Light Esco, Anace, EDP, Elektro, Petrobras.

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