Rodrigo Regis
"Se um homem começa com certezas, chegará ao fim com dúvidas;
mas se ficar satisfeito em começar com dúvidas,chegará ao fim com certezas." (Francis Bacon) |
A idéia pode constituir uma armadilha para o jovem empreendedor. Toda boa idéia é gerada em estado de paixão, mas, por isso mesmo, muitas vezes faz com que o criador não tenha o distanciamento para avaliá-la. É melhor que as idéias sejam submetidas a um processo de validação, cujo instrumento é o Plano de Negócios, do que apoiadas somente pela defesa intransigente do seu autor.
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Outra tendência, principamente entre os empreendedores de base tecnológica, é dar excessiva ênfase à tecnologia envolvida no produto. É a "falácia da ratoeira". Trata-se da crença de que a solução tecnológica de vanguarda será suficiente para o sucesso comercial do produto, esquecendo que o sucesso de um produto não é definido pelo seu valor intrínseco, mas pelo valor que agregará ao seu consumidor.
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Falácia da ratoeira: um prejuízo para gerações e gerações de empreendedores
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A falácia da ratoeira é a crença, ainda existente, de que se uma pessoa criasse a melhor ratoeira do mundo e a vendesse em sua própria casa, no meio de uma floresta quase inacessível, aos poucos o mundo abriria um caminho até a casa para comprar a melhor ratoeira. Com o tempo, o pequeno caminho se transformaria em uma via-expressa, e a pessoa ficaria milionária.
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Muitos empreendedores de potencial acreditaram e ainda acreditam erroneamente nessa história, achando que o domínio da tecnologia que envolve o negócio é o fato mais importante para o sucesso, esquecendo que o planejamento estratégico, a organização e o próprio preparo são ainda mais relevantes.
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