Fonte: Diário do Nordeste - 05.05.2010
Brasil - A preocupação com a sustentabilidade parece generalizada, mas não é tarefa simples lucrar e, ao mesmo tempo, reduzir os impactos da produção sobre o meio ambiente. Com essa preocupação, a cada dia surgem novas empresas. Mas tem gente fazendo isso há bastante tempo.
Adilson Primo, presidente da Siemens no Brasil, conta que a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade faz parte da cultura da empresa desde a sua fundação, 1847. Ela foi a primeira organização com responsabilidade corporativa integral na proteção ao meio ambiente, já em 1971, e também a pioneira a submeter seu portfólio verde à auditoria externa, em 2007.
A PricewaterhouCoopers analisou os produtos e soluções ofertados e concluiu que um quinto do faturamento naquele ano, ou seja, US$ 19 bilhões, foi obtido por meio da venda de tecnologias ambientais. Dois anos depois, esse volume aumentou para US$ 23 bilhões, ou seja, um quarto do faturamento. Também foi classificada como a melhor do setor onde atua pelo Índice Dow Jones de Sustentabilidade por duas vezes.
"Ser uma ´green company´ é parte do nosso negócio", afirma Adilson, destacando que a Siemens é uma empresa "Business to Business", ou seja, que fornece produtos e soluções para outros segmentos. "Criamos produtos e soluções que tornem as atividades de nossos clientes menos agressivas ao meio ambiente em segmentos como óleo e gás, etanol, mineração, indústrias em geral, energia e medicina, além de ambientes urbanos", informa. Daí investir em pesquisa e tecnologia para desenvolver produtos que primem por maior eficiência energética, menor uso de matéria prima e redução do desperdício em geral, como, por exemplo, de energia, água ou resíduos em geral.
"Entre 2000 e 2003 realizamos um estudo de cenários futuros chamado ´Megatendências´. Detectamos que, nas próximas décadas, o mundo será assolado por questões importantes relacionadas ao crescimento demográfico, formação das megacidades, escassez de água e energia, envelhecimento populacional e aquecimento global. Por isso, todas as nossas atividades diretamente ligadas a esses temas foram reforçadas", conta.
Mesmo vendo áreas de tecnologias ambientais referentes à água e à qualidade do ar como promissoras, ele considera que a de maior crescimento nos últimos anos tem sido a geração de energias renováveis, principalmente biomassa, solar e eólica, que deve continuar a manter altos índices de crescimento.
Anualmente, a empresa investe cerca de US$ 3,7 bilhões em pesquisa e desenvolvimento de produtos e soluções, levando em conta sustentabilidade e eficiência energética. Isso significa cerca de 5,5 % do faturamento mundial, de US$ 76 bilhões. Desse montante, cerca de US$ 1,2 bilhão é diretamente aplicado na linha Green Products.
"Temos cerca de 60 mil patentes ativas. A metade está relacionada ao portfólio ambiental ou eficiência energética. Temos uma média de 38 invenções por dia útil. E essas invenções frequentemente geram inovações que resultam em benefícios diretos ou indiretos ao meio ambiente", explica.
Adilson afirma que a empresa lida com questões relacionadas aos grandes desafios da sociedade, como saúde, mobilidade urbana, recursos hídricos. Por isso, o portfólio verde da Siemens é o maior do mundo. São 65 famílias de soluções de todos os setores, sendo centenas de produtos verdes.
Além disso, contempla praticamente todas as principais áreas envolvendo a geração, transmissão, distribuição e utilização de energia - para prédios, iluminação, transporte ou indústria - bem como outras tecnologias ambientais. Calcula-se que, graças à utilização de equipamentos da Siemens, as emissões de CO2 foram reduzidas em cerca de 211 milhões de toneladas métricas, volume gerado por ano por cinco megacidades juntas: Nova York, Paris, Londres, Roma e Hong Kong.
Também internamente a empresa tem feito a sua parte. Nos últimos anos, conseguiu reduzir as emissões de CO2 em cinco milhões de toneladas. Prevê, ainda, a redução em 20% nas próprias emissões de CO2, em relação à receita, até 2011, tomando como base os dados de 2006. No mesmo prazo, busca uma eficiência 15% maior na área de descarte de resíduos e de 20% no uso de energia e água.
A empresa está consolidando os sistemas de gestão ambiental de acordo com a norma internacional ISO 14001 em todas as localidades ambientalmente importantes dos 197 países onde atua.
No Brasil, conta com programa de ecoeficiência que tem gerado ganhos de produtividade, redução de custos, desenvolvimento de produtos mais competitivos e de menor impacto ambiental. Ele recebeu prêmio internacional e o projeto de coleta seletiva de lixo se classifica entre os três melhores do Grupo no mundo. Já os investimento em energias limpas, estão em ascensão constante.
Brasil - A preocupação com a sustentabilidade parece generalizada, mas não é tarefa simples lucrar e, ao mesmo tempo, reduzir os impactos da produção sobre o meio ambiente. Com essa preocupação, a cada dia surgem novas empresas. Mas tem gente fazendo isso há bastante tempo.
Adilson Primo, presidente da Siemens no Brasil, conta que a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade faz parte da cultura da empresa desde a sua fundação, 1847. Ela foi a primeira organização com responsabilidade corporativa integral na proteção ao meio ambiente, já em 1971, e também a pioneira a submeter seu portfólio verde à auditoria externa, em 2007.
A PricewaterhouCoopers analisou os produtos e soluções ofertados e concluiu que um quinto do faturamento naquele ano, ou seja, US$ 19 bilhões, foi obtido por meio da venda de tecnologias ambientais. Dois anos depois, esse volume aumentou para US$ 23 bilhões, ou seja, um quarto do faturamento. Também foi classificada como a melhor do setor onde atua pelo Índice Dow Jones de Sustentabilidade por duas vezes.
"Ser uma ´green company´ é parte do nosso negócio", afirma Adilson, destacando que a Siemens é uma empresa "Business to Business", ou seja, que fornece produtos e soluções para outros segmentos. "Criamos produtos e soluções que tornem as atividades de nossos clientes menos agressivas ao meio ambiente em segmentos como óleo e gás, etanol, mineração, indústrias em geral, energia e medicina, além de ambientes urbanos", informa. Daí investir em pesquisa e tecnologia para desenvolver produtos que primem por maior eficiência energética, menor uso de matéria prima e redução do desperdício em geral, como, por exemplo, de energia, água ou resíduos em geral.
"Entre 2000 e 2003 realizamos um estudo de cenários futuros chamado ´Megatendências´. Detectamos que, nas próximas décadas, o mundo será assolado por questões importantes relacionadas ao crescimento demográfico, formação das megacidades, escassez de água e energia, envelhecimento populacional e aquecimento global. Por isso, todas as nossas atividades diretamente ligadas a esses temas foram reforçadas", conta.
Mesmo vendo áreas de tecnologias ambientais referentes à água e à qualidade do ar como promissoras, ele considera que a de maior crescimento nos últimos anos tem sido a geração de energias renováveis, principalmente biomassa, solar e eólica, que deve continuar a manter altos índices de crescimento.
Anualmente, a empresa investe cerca de US$ 3,7 bilhões em pesquisa e desenvolvimento de produtos e soluções, levando em conta sustentabilidade e eficiência energética. Isso significa cerca de 5,5 % do faturamento mundial, de US$ 76 bilhões. Desse montante, cerca de US$ 1,2 bilhão é diretamente aplicado na linha Green Products.
"Temos cerca de 60 mil patentes ativas. A metade está relacionada ao portfólio ambiental ou eficiência energética. Temos uma média de 38 invenções por dia útil. E essas invenções frequentemente geram inovações que resultam em benefícios diretos ou indiretos ao meio ambiente", explica.
Adilson afirma que a empresa lida com questões relacionadas aos grandes desafios da sociedade, como saúde, mobilidade urbana, recursos hídricos. Por isso, o portfólio verde da Siemens é o maior do mundo. São 65 famílias de soluções de todos os setores, sendo centenas de produtos verdes.
Além disso, contempla praticamente todas as principais áreas envolvendo a geração, transmissão, distribuição e utilização de energia - para prédios, iluminação, transporte ou indústria - bem como outras tecnologias ambientais. Calcula-se que, graças à utilização de equipamentos da Siemens, as emissões de CO2 foram reduzidas em cerca de 211 milhões de toneladas métricas, volume gerado por ano por cinco megacidades juntas: Nova York, Paris, Londres, Roma e Hong Kong.
Também internamente a empresa tem feito a sua parte. Nos últimos anos, conseguiu reduzir as emissões de CO2 em cinco milhões de toneladas. Prevê, ainda, a redução em 20% nas próprias emissões de CO2, em relação à receita, até 2011, tomando como base os dados de 2006. No mesmo prazo, busca uma eficiência 15% maior na área de descarte de resíduos e de 20% no uso de energia e água.
A empresa está consolidando os sistemas de gestão ambiental de acordo com a norma internacional ISO 14001 em todas as localidades ambientalmente importantes dos 197 países onde atua.
No Brasil, conta com programa de ecoeficiência que tem gerado ganhos de produtividade, redução de custos, desenvolvimento de produtos mais competitivos e de menor impacto ambiental. Ele recebeu prêmio internacional e o projeto de coleta seletiva de lixo se classifica entre os três melhores do Grupo no mundo. Já os investimento em energias limpas, estão em ascensão constante.
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