JMA-Jornal Meio Ambiente
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, revelou na quinta-feira, 1º de agosto, que o plano decenal de energia 2013-2022 prevê a geração de 1.400 megawatts (MW) de geração distribuída (produção de energia para o consumidor) via fonte solar em 2022.
“Claro que isso (a meta) é uma visão neste momento, já que pode ser maior em função da evolução da queda de preços. A Agência Internacional de Energia estima que em 2020 a energia solar será competitiva em relação às demais fontes”, destacou o presidente da EPE ao Estadão, classificando a projeção de 1.400 MW como um número conservador.
Tolmasquim participou em São Paulo do Fórum Geração Distribuída e Cogeração de Energia – Novo Ciclo de Desenvolvimento, organizado pelo CanalEnergia.
Uma das possíveis fontes energéticas seria o uso do biogás para geração energética
Durante a apresentação, ele mostrou otimismo em relação ao avanço da geração energética a partir da fonte solar e também da distribuída em geral.
Durante a apresentação, ele mostrou otimismo em relação ao avanço da geração energética a partir da fonte solar e também da distribuída em geral.
Energia do lixo
“A partir de 2014, as prefeituras serão obrigadas a dar aproveitamento econômico a resíduos aproveitáveis. Então, teremos a questão de geração de energia a partir do lixo”, destacou, em referência a um dos pontos previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Alguns aterros no Brasil produzem o biogás. Um deles é o Aterro Metropolitano de Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Outro exemplo é a Termoverde Salvador, primeira termelétrica a biogás de aterro sanitário do Nordeste, situada na Bahia.
O biogás que vem dos aterros pode gerar eletricidade para 1,5 milhão de pessoas, segundo dados do Atlas Brasileiro de Emissões de GEE e Potencial Energético na Destinação de Resíduos Sólidos.
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