Pular para o conteúdo principal

Virtualização maximiza uso de tecnologia

Fonte: Computer World - 28.07.2009

Mundo - Na corrida pela redução de custos e melhoria dos níveis de serviço, a virtualização (processo que executa vários sistemas operacionais em um único equipamento) tem sido grande aliada das empresas. Ela é capaz de maximizar o uso da Tecnologia da Informação (TI), permitindo o provisionamento, de forma dinâmica, do volume necessário de recursos de servidor, rede e armazenamento para aplicativos.

A adoção da arquitetura tem crescido nos últimos anos. De acordo com estudo da IDC, em 2005, a migração em tempo real de aplicações entre servidores era de 27% nas empresas. Já em 2007, esse número aumentou para 63%.

Estimativa realizada pelo instituto de pesquisa Gartner aponta que a venda de desktops virtualizados irá mais do que triplicar em 2009, saltando de US$ 74,1 milhões em 2008 para US$ 298,6 milhões neste ano. A comercialização de infraestrutura para virtualização de servidores deve crescer 22,5%, ampliando de US$ 917 milhões para US$ 1,1 bilhão em 2009.

Com ferramentas e processos corretos, é possível desfrutar de uma infraestrutura de TI que suporte as exigências de negócios ao mesmo tempo em que controla os custos. Para tanto, ter um ambiente tecnológico eficiente que comporte e maximize ações de virtualização é fundamental.

Seus objetivos vão ao encontro das expectativas das empresas em tempos de instabilidade econômica: replicação de dados heterogêneos, diminuição do custo total de propriedade (TCO, da sigla em inglês), automação, migração e proteção para aumentar a continuidade do negócio e utilização geral de ativos sem interrupção de aplicativos e processos.

Por onde começar?

Consolidar e virtualizar a infraestrutura de TI é parte indispensável de qualquer iniciativa para aumentar a eficiência tecnológica. Organizações que querem trilhar esse caminho devem seguir, conforme sugere a IDC, por meio de três passos:

- Avaliar as infraestruturas de servidor, de armazenamento e de rede. Procurar oportunidades imediatas para a virtualização de servidores e de armazenamento. Considerar planos de migração para uma infraestrutura de rede convergente, como 10GbE (Gigabit Ethernet);

- Buscar plataformas de gerenciamento que agreguem mobilidade a máquinas e recursos virtuais da infraestrutura;

- Levantar o nível em que se encontra o ambiente de proteção para determinar os aplicativos mais adequados à virtualização.

Estágios de virtualização

De acordo com análise da consultoria IDC, a virtualização pode ser dividida em fases. A primeira, chamada Virtualização 1.0, dá prioridade à consolidação dinâmica, ao compartilhamento de recursos e a redução de custos. Na Virtualização 2.0, busca-se a velocidade, a mobilidade, ou seja, a capacidade de mover máquinas virtuais de um equipamento para outro sem que haja parada. Além de ter um planejamento prévio de um possível tempo de inatividade. Já a Virtualização 3.0 está relacionada, entre outros, à computação em nuvem.

Benefícios reais

Optar por ambientes virtualizados é a melhor opção para quem busca eficiência. Isso porque, ao colocar a inovação em prática é possível, por exemplo, criar centros de processamento de dados (datacenters) menores e mais eficientes e preparar toda a organização de TI para modelos de negócios, como a computação em nuvem (modelo no qual processamento, armazenamento e softwares estão em algum lugar da rede e são acessados remotamente, via internet). Além disso, é uma forma concreta de conquistar uma TI eficiente e consciente, otimizando o uso de energia.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Blog apoiado pela Siemens discute os principais desafios das grandes cidades

Fonte: Assessoria de imprensa da Siemens - 28.09.2009 Brasil - As mudanças globais apontadas pelo estudo "Desafios das Megacidades", desenvolvido pelas consultorias GlobeScan e MRC McLean Hazel, abriram espaço para a discussão de soluções para problemas como consumo de energia, transporte, moradia e emprego. O blog www.odesafiodasmegacidades.com.br , apoiado pela Siemens, discute temas como energias renováveis, eficiência energética, urbanização, crescimento sustentável e outras problemáticas presentes no crescimento das metrópoles e mostra como o desenvolvimento de novas tecnologias podem ajudar a solucionar os obstáculos do dia a dia de quem vive nas grandes cidades.

Veja como a Seleção Natural e Genética influenciam a Inteligência Artificial.

Rodrigo Regis Dentre várias técnicas de Inteligência Artificial existentes, hoje, vamos falar do Algoritmo Genético. O  Algoritmo Genético  ( AG ) é uma  t écnica  de busca utilizada na ciência da computação para achar soluções aproximadas para problemas de otimização e busca, inspirados nos mecanismos de seleção natural (Teoria da Evolução) e genética.  Eles combinam um mecanismo de valorização dos “melhores” indivíduos, ou dos mais adaptados ao objetivo em questão, com uma estrutura para combinar e “reproduzir” aleatoriamente estes indivíduos, criando uma nova população. Assim, a cada geração, um conjunto de novos indivíduos é criado utilizando-se informações contidas na geração passada. Os Algoritmos genéticos são implementados  em computadores em que uma população são representações abstratas de uma problema e os melhores indivíduos, dessa população, são selecionados para cruzamento. A evolução geralmente se inicia a partir de um conjunto de soluções criado aleatoriamente

Curso de Básico de Eficiência Energética - Cap.5 Lâmpadas fluorescentes e reatores eletrônicos eficientes

Vamos agora listar uma série de dicas para economizar energia reduzindo a potência e o tempo de funcionamento. Hoje existem no mercado lâmpadas fluorescentes de menor potência e que iluminam da mesma maneira que as tradicionais. Por exemplo: Se você tem uma lâmpada fluorescente de 40W, substitua por uma de 32W ou de 28W (neste caso será necessário substituir a luminária); Se você tem uma lâmpada fluorescente de 20W substitua por uma de 16 W ou de 14W (neste caso será necessário substituir a luminária); Em qualquer situação faz-se necessário um cálculo luminotécnico, com um engenheiro eletricista ou técnico graduado para cumprir com as exigências da Norma ABNT 5413 - Iluminação de Interiores. Essas lâmpadas necessitam, para seu funcionamento, um equipamento denominado reatore. Existem 2 tipos: Convencionais que consomem em torno de 15 W para cada duas lâmpadas fluorescentes de 40W; Eletrônicos que consomem 2W para a mesma situa