Fonte: CNET News - 25.09.2009 |
Estados Unidos - As tradicionais, mas altamente ineficientes, lâmpadas de 60 watts precisam urgentemente de uma transformação. E o Governo dos Estados Unidos pretende premiar financeiramente com milhões de dólares - e mais em contratos - a primeira empresa que mostrar como fazer isto. Essa companhia poderia ser a empresa holandesa de eletrônicos Philips. A companhia anunciou, na quinta-feira, 24 de setembro, que efetuou o primeiro cadastro para o L Prize, um concurso do Departamento de Energia dos Estados Unidos que vai premiar com 10 milhões de dólares a primeira pessoa ou grupo que criar uma nova versão do tipo de lâmpada mais popular na América. Como primeira inscrita, a Philips ganhará a premiação se sua sugestão funcionar. Os testes com a lâmpada Philips levarão cerca de um ano para se completarem, já que o departamento avalia a proposta da companhia de forma independente. De acordo com Rudy Provoost, diretor da Philips Lighting, "a empresa está confiante de que o produto cadastrado cumpra ou exceda todos os critérios para o L Prize". Contudo, os 10 milhões de dólares não são o mais importante. O vencedor do concurso receberá pagamentos por contratos de aquisição federais potencialmente lucrativos, sem contar a vantagem de abrir um vasto mercado consumidor. O L Prize chamou significativamente a atenção na indústria de iluminação, porque as lâmpadas incandescentes de 60 watts representam 50% de toda a iluminação nos Estados Unidos, com 425 milhões vendidas anualmente. De acordo com o Departamento de Energia, se todas essas lâmpadas fossem Leds (diodos emissores de luz), seria economizada energia elétrica suficiente para iluminar a casa de 17,4 milhões de norte-americanos e reduzir em 5,6 milhões de toneladas métricas as emissões de carbono todo ano. Por décadas, as lâmpadas incandescentes mantiveram uma forte semelhança com as criações de Thomas Edison, mas os novos padrões de energia que entram em vigor em 2012 - e que declarariam ilegais as incandescentes dos dias de hoje - trouxeram um período fértil de inovação na indústria de iluminação. Uma das primeiras tentativas de maior eficiência foi a lâmpada fluorescente compacta (LFC), atualmente considerada maligna, mas também houve esforços para modificar a tecnologia incandescente, para entrar em conformidade com os novos padrões. As lâmpadas Led estão agora disponíveis nas lojas, mas esses modelos têm produção limitada e preços altos. Uma reprodução fiel da iluminação incandescente a partir de uma fonte eficiente e barata tem sido a mais recente meta da indústria. A Philips entregou dois mil protótipos de sua lâmpada ao Departamento de Energia para testes. A companhia disse que as lâmpadas cumprem todos os critérios do concurso, que exige uma lâmpada que reproduza a mesma cor e quantidade de iluminação de uma incandescente de 60 watts, mas que consuma apenas 10 watts de eletricidade. As lâmpadas também devem durar mais de 25 mil horas, cerca de 25 vezes mais que uma lâmpada padrão. Em virtude de preocupações econômicas, pelo menos 75% das lâmpadas devem ser feitas ou montadas nos Estados Unidos. Se a nova lâmpada for aprovada nos testes do departamento, será um dispositivo mais eficiente e mais duradouro que as fluorescentes convencionais. |
Fonte: Assessoria de imprensa da Siemens - 28.09.2009 Brasil - As mudanças globais apontadas pelo estudo "Desafios das Megacidades", desenvolvido pelas consultorias GlobeScan e MRC McLean Hazel, abriram espaço para a discussão de soluções para problemas como consumo de energia, transporte, moradia e emprego. O blog www.odesafiodasmegacidades.com.br , apoiado pela Siemens, discute temas como energias renováveis, eficiência energética, urbanização, crescimento sustentável e outras problemáticas presentes no crescimento das metrópoles e mostra como o desenvolvimento de novas tecnologias podem ajudar a solucionar os obstáculos do dia a dia de quem vive nas grandes cidades.
Comentários
Postar um comentário