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Oeste do Paraná unido para o Desenvolvimento


A força do Oeste do Paraná pode ser comprovada pelos números expressivos da participação econômica da região no Estado que a torna protagonista. Além de ser abençoada pela natureza, pois é uma dos locais mais belos do mundo. O Oeste possui uma terra que vale ouro, pois aqui nasce tudo se planta. Unindo as dádivas divina e a competência das pessoas que habitam esta região, o Oeste tem as condições ideais para o desenvolvimento econômico sustentável.

Os surpreendentes números do agronegócio o coloca como foco central para o desenvolvimento da região. Esta região é responsável por 24% de produção de grãos do Paraná, 29% do rebanho de aves (entre as 10 empresas que mais exportaram frango em 2013, 5 são do Oeste do PR), 45% do rebanho efetivo de suíno do PR, 24% da produção de leite do estado e 80% da produção de tilápia do Paraná, sem contar que entre as 12 maiores cooperativas do Brasil, 6 estão no Oeste. Contudo, esses números celebram os resultados das ações do passado e, se quisermos nos tornar mais fortes, é preciso uma atuação em conjunto, unindo forças, estratégias e muito trabalho. Este é o objetivo do Programa Oeste em Desenvolvimento.

O Programa é uma ação de governança regional que busca promover o desenvolvimento econômico da região por meio de um processo participativo, fomentando no território a cooperação entre os atores públicos e privados para o planejamento e implementação de uma estratégia de desenvolvimento integrada.

Dentre as plataformas de trabalho do Programa um dos eixos estruturantes são as Energias Renováveis. A pergunta é: Como a energia pode contribuir para o aumento da competitividade do agronegócio? O CIBiogás em 2013 fez uma análise estruturada de um  abatedouro de 160 mil aves por dia que está organizada em 5 setores: matrizeiro, incubadora, criadores de aves, fábrica de alimentos e o abatedouro. Em 12 meses desta integração se consumia com energia elétrica R$ 12 milhões e outros R$ 8 milhoões com gasolina e diesel para logística de produção. Observe que isto foi em 2013, antes dos aumentos de energia e combustível. O paradoxo é, que neste mesmo estudo, foi apresentado que se fosse aproveitado todos os resíduos desse processo para produção e aplicações energéticas do biogás, era possível diminuir em 54% os custos com energia elétrica e disponibilizar biometano que poderia suprir 100% da demanda dos combustíveis da produção.    

A outra pergunta que fica é: Como todo esse potencial disponível ainda não é aproveitado? O que devemos fazer para viabilizar e tornar isso uma realidade em nossa região? Esses são os objetivos da Câmara técnica de Energias Renováveis do Programa Oeste em Desenvolvimento. Esse grupo tem como foco a construção de planos de trabalho, com ênfase no ambiente político e regulatório; organização da cadeia produtiva; e pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Ao fim das discussões será criado um documento que representará o anseio do Oeste Paranaense pelas principais demandas e desafios quanto às energias renováveis, servindo como base para as discussões com os governos federal e estadual.


Esse e outros passos que vêm sendo dados pela região comprovam que - somente com instituições e empresas inteiramente envolvidos – será possível consolidar o Oeste do Paraná como uma região que adota inovações, supera gargalos e vence o desafio da concorrência global, isto é, se desenvolver com sustentabilidade.



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