Pular para o conteúdo principal

A "onda" da BioEletricidade - Cap. 3 Por que é verde?

UMA ENERGIA QUE PRESERVA O MEIO AMBIENTE E AJUDA A MANTER A CAMADA DE OZÔNIO

A bioeletricidade é uma nova solução, muito mais sustentável do que os combustíveis de origem fóssil. Mesmo quando é comparada com outras culturas do campo, a cana leva vantagem. Após a colheita, a palha fica no solo, e oferece uma proteção natural contra a erosão e ervas daninhas, reduzindo a necessidade do uso de agrotóxico. Outro subproduto do canavial, a vinhaça, é utilizado como fertilizante natural, e pode gerar energia elétrica por meio do biogás. Ou seja, tudo é aproveitado na cana, nada é desperdiçado.
De acordo com a União Europeia (2007), cada megawatt/hora gerado por meio do gás natural representa 400 kg de CO2 emitidos para a atmosfera. No caso da bioeletricidade, as emissões não são consideradas, pois a energia é gerada a partir de uma fonte renovável, a cana-de-açúcar.
Além disso, o setor assumiu o compromisso de eliminar a queima da cana no campo e se tornou a única cultura agrícola do país que vai crescer com "desmatamento zero" em florestas ou qualquer tipo de vegetação nativa. A cana só será plantada em áreas já ocupadas pela agricultura e pela pecuária.
Por causa dessas medidas, a bioeletricidade é abertamente defendida por duas das mais respeitadas organizações ambientais, como o World Wildlife Fund – WWF e o Greenpeace.


Veja o esquema abaixo para entender melhor como a cana preserva o nosso planeta em todas as fases do seu ciclo.
CULTIVO E COLHEITA:
Tratores, colheitadeiras e insumos agrícolas emitem gás carbônico (CO2). A colheita manual precisa da queima da palha da cana,
que também gera emissões. Emissão total: 2.961 kg CO2



CRESCIMENTO:
A cana é uma "esponja" natural, que absorve grandes volumes de CO2 enquanto cresce. Absorção: 7.650 kg CO2
 

PROCESSAMENTO:
A fermentação e a queima do bagaço para a geração de energia emitem CO2. Emissão: 3.604 kg de CO2
 

 BIOELETRICIDADE:
O uso do bagaço para geração de eletricidade e energia excedente evita as emissões na atmosfera.
Emissão evitada: 225 kg de CO2



TRANSPORTE:
O etanol é transportado para os postos de combustível em caminhões movidos a óleo diesel. Emissão: 50 kg de CO2



MOTOR DOS AUTOMÓVEIS:
A queima do etanol gera 1.520 kg de CO2

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Blog apoiado pela Siemens discute os principais desafios das grandes cidades

Fonte: Assessoria de imprensa da Siemens - 28.09.2009 Brasil - As mudanças globais apontadas pelo estudo "Desafios das Megacidades", desenvolvido pelas consultorias GlobeScan e MRC McLean Hazel, abriram espaço para a discussão de soluções para problemas como consumo de energia, transporte, moradia e emprego. O blog www.odesafiodasmegacidades.com.br , apoiado pela Siemens, discute temas como energias renováveis, eficiência energética, urbanização, crescimento sustentável e outras problemáticas presentes no crescimento das metrópoles e mostra como o desenvolvimento de novas tecnologias podem ajudar a solucionar os obstáculos do dia a dia de quem vive nas grandes cidades.

Veja como a Seleção Natural e Genética influenciam a Inteligência Artificial.

Rodrigo Regis Dentre várias técnicas de Inteligência Artificial existentes, hoje, vamos falar do Algoritmo Genético. O  Algoritmo Genético  ( AG ) é uma  t écnica  de busca utilizada na ciência da computação para achar soluções aproximadas para problemas de otimização e busca, inspirados nos mecanismos de seleção natural (Teoria da Evolução) e genética.  Eles combinam um mecanismo de valorização dos “melhores” indivíduos, ou dos mais adaptados ao objetivo em questão, com uma estrutura para combinar e “reproduzir” aleatoriamente estes indivíduos, criando uma nova população. Assim, a cada geração, um conjunto de novos indivíduos é criado utilizando-se informações contidas na geração passada. Os Algoritmos genéticos são implementados  em computadores em que uma população são representações abstratas de uma problema e os melhores indivíduos, dessa população, são selecionados para cruzamento. A evolução geralmente se inicia a partir de um conjunto de soluções criado aleatoriamente

Curso de Básico de Eficiência Energética - Cap.5 Lâmpadas fluorescentes e reatores eletrônicos eficientes

Vamos agora listar uma série de dicas para economizar energia reduzindo a potência e o tempo de funcionamento. Hoje existem no mercado lâmpadas fluorescentes de menor potência e que iluminam da mesma maneira que as tradicionais. Por exemplo: Se você tem uma lâmpada fluorescente de 40W, substitua por uma de 32W ou de 28W (neste caso será necessário substituir a luminária); Se você tem uma lâmpada fluorescente de 20W substitua por uma de 16 W ou de 14W (neste caso será necessário substituir a luminária); Em qualquer situação faz-se necessário um cálculo luminotécnico, com um engenheiro eletricista ou técnico graduado para cumprir com as exigências da Norma ABNT 5413 - Iluminação de Interiores. Essas lâmpadas necessitam, para seu funcionamento, um equipamento denominado reatore. Existem 2 tipos: Convencionais que consomem em torno de 15 W para cada duas lâmpadas fluorescentes de 40W; Eletrônicos que consomem 2W para a mesma situa