Pular para o conteúdo principal

Entendendo Sistema fotovoltaicos isolados com armazenamento de energia.


Rodrigo Regis
Engenheiro Eletricista com Mestrado em Engenharia de Sistemas
Assessor de P&D da Fundação ITAIPU

Os sistemas fotovoltaicos podem ser classificados de duas formas: sistemas em série e sistemas em paralelo, os quais se diferenciam pela forma com que o sistema de armazenamento de energia é empregado.

Um sistema em série (Figura 1), é assim caracterizado, pois o banco de baterias é colocado em série com o fluxo de energia. Neste caso o carregador de baterias tem a função de ajustar a tensão para carga das baterias. Também, pode procurar o MPPT (Maximum Power Point Traking)  dos módulos fotovoltaicos. O conversor elevador aumenta a tensão do banco de baterias para o nível necessário na entrada do inversor, de acordo com a tensão C.A desejada na saída do sistema.


Figura 1 – Sistema fotovoltaico isolado em série

As principais desvantagens dessa configuração me sistema autônomos com banco de baterias são:

      I.        Que na configuração, toda a energia utilizada pelo sistema circula pelo banco de baterias, diminuindo a vida útil das baterias, o que aumenta os custos de manutenção do sistema.
    II.        Nos sistemas fotovoltaicos residenciais, o sistema é exigido a ter pelo menos 3 estágios de conversão, devido a que as tensões do arranjo de painéis fotovoltaicos, do banco de baterias e do barramento CC são geralmente diferentes. O que afeta significativamente a eficiência do sistema pelo maior número de conversões necessárias.
Um sistema em paralelo tem como característica principal o emprego de baterias em paralelo com o fluxo de energia do sistema (Figura 2). A redução do número de estágios condicionadores de energia em série resulta em um aumento na eficiência global do sistema fotovoltaico. Um vantagem é poder isolar as baterias quando as mesmas estiverem carregadas, aumentando, assim, sua vida útil.

Figura 2 – Sistema fotovoltaico isolado em paralelo
O banco de baterias é acionado apenas quando a energia gerada pelos painéis é inferior à demanda exigida pela carga, evitando assim cargas e descargas desnecessárias, que acabam comprometendo a vida útil do banco de baterias.

Esta configuração permite um melhor controle da carga do banco de baterias e, também, tem o aumento da vida útil das baterias.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Blog apoiado pela Siemens discute os principais desafios das grandes cidades

Fonte: Assessoria de imprensa da Siemens - 28.09.2009 Brasil - As mudanças globais apontadas pelo estudo "Desafios das Megacidades", desenvolvido pelas consultorias GlobeScan e MRC McLean Hazel, abriram espaço para a discussão de soluções para problemas como consumo de energia, transporte, moradia e emprego. O blog www.odesafiodasmegacidades.com.br , apoiado pela Siemens, discute temas como energias renováveis, eficiência energética, urbanização, crescimento sustentável e outras problemáticas presentes no crescimento das metrópoles e mostra como o desenvolvimento de novas tecnologias podem ajudar a solucionar os obstáculos do dia a dia de quem vive nas grandes cidades.

Veja como a Seleção Natural e Genética influenciam a Inteligência Artificial.

Rodrigo Regis Dentre várias técnicas de Inteligência Artificial existentes, hoje, vamos falar do Algoritmo Genético. O  Algoritmo Genético  ( AG ) é uma  t écnica  de busca utilizada na ciência da computação para achar soluções aproximadas para problemas de otimização e busca, inspirados nos mecanismos de seleção natural (Teoria da Evolução) e genética.  Eles combinam um mecanismo de valorização dos “melhores” indivíduos, ou dos mais adaptados ao objetivo em questão, com uma estrutura para combinar e “reproduzir” aleatoriamente estes indivíduos, criando uma nova população. Assim, a cada geração, um conjunto de novos indivíduos é criado utilizando-se informações contidas na geração passada. Os Algoritmos genéticos são implementados  em computadores em que uma população são representações abstratas de uma problema e os melhores indivíduos, dessa população, são selecionados para cruzamento. A evolução geralmente se inicia a partir de um conjunto de soluções criado aleatoriamente

Curso de Básico de Eficiência Energética - Cap.5 Lâmpadas fluorescentes e reatores eletrônicos eficientes

Vamos agora listar uma série de dicas para economizar energia reduzindo a potência e o tempo de funcionamento. Hoje existem no mercado lâmpadas fluorescentes de menor potência e que iluminam da mesma maneira que as tradicionais. Por exemplo: Se você tem uma lâmpada fluorescente de 40W, substitua por uma de 32W ou de 28W (neste caso será necessário substituir a luminária); Se você tem uma lâmpada fluorescente de 20W substitua por uma de 16 W ou de 14W (neste caso será necessário substituir a luminária); Em qualquer situação faz-se necessário um cálculo luminotécnico, com um engenheiro eletricista ou técnico graduado para cumprir com as exigências da Norma ABNT 5413 - Iluminação de Interiores. Essas lâmpadas necessitam, para seu funcionamento, um equipamento denominado reatore. Existem 2 tipos: Convencionais que consomem em torno de 15 W para cada duas lâmpadas fluorescentes de 40W; Eletrônicos que consomem 2W para a mesma situa